A Nintendo lançou discretamente um contrato de termos de serviço atualizado para as Nintendo Accounts, introduzindo uma cláusula bombástica: se o seu Switch for pego rodando hardware modificado, burlando a segurança ou jogando jogos piratas, a empresa agora afirma ter o direito de "tijolar" seu console remotamente — transformando seu dispositivo valioso em nada mais que um peso de papel caro.

Isso é agressividade de outro nível. Imagine gastar uma fortuna no próximo NS2, apenas para a Nintendo transformá-lo remotamente em um tijolo de verdade com um único clique. Que cenário de pesadelo! O timing dessa atualização de política — logo antes do lançamento do Switch 2 em 5 de junho — diz muito. A Nintendo não está brincando aqui; eles estão traçando uma linha dura na areia para assustar possíveis hackers antes mesmo do console de próxima geração chegar às lojas.

Mas espere, tem mais. A Nintendo também adicionou mudanças na política de privacidade que vão levantar sobrancelhas. Ao concordar com os novos termos, você está concedendo à empresa permissão para armazenar temporariamente gravações de vídeo do seu console e registros de chat de voz. Segundo a Nintendo, isso está relacionado ao recurso GameChat, que será lançado no Switch 2. Se os usuários se envolverem em atividades suspeitas pelo GameChat, a Nintendo reserva o direito de revisar os últimos três minutos de gravação do console do suspeito.
Dica profissional para futuros donos do Switch 2: talvez você queira pensar duas vezes antes de apontar a câmera do console para... bem, qualquer lugar privado.
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